Nathália Sobral Guedes da Silva
nathy.sobral@gmail.com
Universidade Federal de Rondônia

Tais Macedo de Brito Cunha
taiscunha@pge.ro.gov.br
Procuradoria Geral do Estado de Rondônia

Cleverton Reikdal
tom.reik@gmail.com

RESUMO

No último ano, ocorreu um problema em algumas unidades penitenciárias da região norte do Brasil, supervisionadas por uma das secretarias do Estado, que se prolongou ocasionando um acúmulo de resíduos sólidos hospitalares em suas dependências. Tratando-se de material específico, o mesmo deveria ter recebido tratamento, condicionamento e desfazimento de acordo com as normas sanitárias. Entretanto, por mais de um ano, a Secretaria responsável se manteve inerte em procurar uma solução imediata para o problema, ao julgar que era de competência do município, onde as unidades se encontravam, tal serviço. Acompanhada dessa disfunção da burocracia, notou-se um comportamento dentro da administração pública, denominado “efeito manada”, o qual descreve a ação sem racionalidade dos servidores ao executar as atividades simplesmente porque estas sempre foram feitas dessa mesma forma sem qualquer respaldo legal. O problema do lixo somente teve saída com a intervenção de um agente externo, o Ministério Público Estadual. Observa-se, então, uma falha no modo de como é feita a gestão dos órgãos internos do Estado, uma vez que outra Secretaria Estadual deste mesmo Estado já possuía resposta para este tipo de demanda. Este artigo tecnológico procura demonstrar que uma gestão de desempenho aplicada em conjunto a uma gestão de conhecimento poderia aprimorar a resolução desta situação baseada em experiências compartilhadas entre os órgãos internos do Estado, ampliando a verificação de solução do problema.